O Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH) anuncia a participação de três Defensoras/es dos Direitos Humanos na 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.
Genebra, junho de 2023 – A partir de 26 de junho, as/os defensoras/es dos Direitos Humanos Evelyn Gomes, Lucas Enock e Rafaela da Cunha Pinto estarão em Genebra, para participar da 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. A agenda de incidência política inclui reuniões com representantes da ONU, diálogos interativos com Relatores/as Especiais e a participação em eventos paralelos.
Evelyn Gomes, Lucas Enock e Rafaela da Cunha Pinto foram selecionados/as pelo Edital Ecoar, promovido anualmente pelo IDDH, para vivenciarem atividades práticas de advocacy internacional, levando pautas brasileiras relevantes para o cenário internacional.
O Edital ECOAR foi criado com o objetivo de apoiar Defensoras/es dos Direitos Humanos (DDH) a transcenderem fronteiras e alcançarem espaços no cenário internacional. Por meio do edital, defensoras/es da Rede de Advocacy Internacional (RAI) do IDDH são selecionadas/os para participarem de eventos da ONU, onde têm a oportunidade de aprender na prática ferramentas de advocacy internacional, ampliar suas redes e aumentar o impacto de seu trabalho territorialmente.
“A participação no cenário internacional fortalece a voz das/os Defensoras/es de Direitos Humanos no Brasil, permitindo que alcancem pessoas e espaços estratégicos. Dessa forma, é possível promover mudanças que atendam aos interesses públicos e promovam direitos para diversos grupos e comunidades em todo o país”, afirma Fernanda Lapa, diretora executiva do IDDH.
Em 2022, cinco Defensoras/es das diferentes regiões do Brasil foram selecionadas/os para participar da Pré-sessão da Revisão Periódica Universal (RPU). Baba Edson (Norte), Camila (Centro-Oeste), Cândida (Nordeste), Mariah (Sudeste) e Suelen (Sul) levaram suas agendas pelo fim do racismo religioso, direitos das pessoas LGBTQIAP+, urgência do desencarceramento e pelo fim da tortura, e direitos das mulheres negras.
Já em 2023, três Defensoras/es de Direitos Humanos foram selecionadas/os para a 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Evelyn (Nordeste), Lucas (Nordeste) e Rafaela (Norte) irão pautar temas como Empresas e Direitos Humanos, direitos das populações tradicionais e igualdade de gênero, e direitos das pessoas em privação de liberdade, especialmente LGBTQIAP+ e vivendo com HIV/AIDS.
Para participar do Edital ECOAR, é necessário ter concluído um dos Cursos de Advocacy Internacional do IDDH e fazer parte da Rede de Advocacy Internacional (RAI). É fundamental estar atento/a aos períodos de inscrições.
A partir de 26 de junho, Evelyn Gomes, Lucas Enock e Rafaela da Cunha Pinto estarão presentes em Genebra, participando das importantes discussões no cenário internacional. A agenda de incidência política inclui reuniões com representantes da ONU, diálogos interativos com relatores/as especiais e a participação em eventos paralelos relevantes.
O IDDH convoca a sociedade a acompanhar e apoiar as ações das Defensoras/es de Direitos Humanos. Clique aqui para ficar a par de todos os eventos.
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SOBRE O IDDH
O Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH) é uma organização não-governamental que busca descentralizar a incidência política nacional e internacional em Direitos Humanos para fortalecer a democracia no Brasil e na América Latina.
Saiba mais: iddh.org.br
SOBRE EVELYN GOMES
Diretora do LabHacker – Laboratório de inovação que atua na intersecção entre política, arte e tecnologia. É idealizadora do Observatório Caso Braskem e consultora em gestão de projetos, design de serviços e inovação social.Atualmente, está se especializando em políticas públicas de Cuidado e Gestão Ambiental.
SOBRE LUCAS ENOCK
Advogado militante em direitos humanos. É coordenador jurídico do Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), organização de base comunitária que atua há mais de 25 anos no fortalecimento social e econômico de pessoas vivendo com HIV. Também coordena o Projeto Fortalecer para Superar Preconceitos, pela garantia de direitos de pessoas LGBTQIA+ e com HIV privadas de liberdade.
SOBRE RAFAELA DA CUNHA PINTO
Formada em Ciências Sociais, com pós-graduação em Gestão Ambiental e Manejo de Paisagem e em Agriculturas Amazônicas e Desenvolvimento Sustentável. Atualmente, trabalha com organizações que atuam com populações tradicionais, Unidades de Conservação, arranjos produtivos de valorização de recursos naturais, além de temáticas ligadas a questões de gênero e educação. É ativista do coletivo de mulheres Elzas de Ananindeua, que fomenta atividades produtivas de mulheres da periferia da região e a maior participação em espaços de decisão política e de direitos humanos.