Foi em 2016, aos 21 anos, ao cursar Artes Visuais, que passou a se identificar como artista visual. Desde então, se aprofundou em diversos caminhos da representação artística e encontrou sua identidade. Seus trabalhos exploram o uso de grafismos e seleções cromáticas que se complementam, evidenciando sempre a figura humana no meio.
Orum é uma palavra iorubá que define o céu ou o mundo espiritual, paralelo ao Aiê, mundo físico. Tudo que existe no Orum coexiste no Aiê.
A figura principal é uma mulher negra carregando sua cria, indo contra o estereótipo de miséria ou violência. Em Orum, vemos uma figura semelhante à nossa, de cabeça erguida, ocupando seu lugar de direito, no meio de duas realidades distintas: de um lado, a sobrevivência ao caos, e do outro, a vida em comunidade semelhante à de Orum. Na obra, vemos as 3 realidades lutando para coexistirem e existirem em sua forma verdadeira e livre, como é de direito de todos.